Investimento errado


Me pergunto se o Brasil está preparado para a copa de 2014 e não preciso analisar muito para obter a resposta de que não, o nosso país não está preparado para receber a copa do mundo.
Podemos perceber que não está certo quando lemos notícias e artigos aonde dados nos mostram que em nosso país há 16, 27 milhões de pessoas em extrema pobreza. Não são apenas um número, são pessoas com sonhos e historias que vivem em um mundo totalmente diferente do nosso, muitas não tem nem mesmo o que comer, são discriminadas pela aparência na escolha Me pergunto se o Brasil está preparado para a copa de 2014 e não preciso analisar muito para obter a resposta de que não, o nosso país não está preparado para receber a copa do mundo.
Podemos perceber que não está certo quando lemos notícias e artigos aonde dados nos mostram que em nosso país há 16, 27 milhões de pessoas em extrema pobreza. Não são apenas um número, são pessoas com sonhos e historias que vivem em um mundo totalmente diferente do nosso, muitas não tem nem mesmo o que comer, são discriminadas pela aparência na escolha de um emprego. Enquanto essas pessoas passam pelo sofrimento de não ter e não poder dar uma boa vida aos filhos, o governo investe não milhões e sim bilhões de reais para uma coisa voltada ao lazer.
As coisas simples deveriam ser vistas como as mais importantes, coisas como: oportunidade de estudar já que muitas trabalham para ajudar os pais e deixam de lado os estudos, alimentação, moradia e amor. Amor, sentimento que muitas crianças e adultos que moram nas ruas desconhecem. E podemos ter certeza de que essas pessoas não aparecerão nos cartões postais e nem perto dos estádios, pois para os ricos são sujeira e sujam a imagem do país.
É claro que com a copa acontecendo aqui podem surgir interesses de grandes empresas investirem aqui e aeconomia vai ser bem movimentada mas será que não veem, ou melhor, porque fingem que ter pessoas satisfeitas com a transparencia do governo e felizes aonde vivem é mais importante do que ter uma imagem la fora?
Muitas dessas crianças que morrem do descaso, da corrupção, de fome, de overdose das drogas se tivessem o investimento do país voltado á elas, me pergunto se no futuro elas não estariam nos ajudando a lutar por um país melhor e principalmente mais justo.
2011-10-04 Interessantes Leticia Leticia
de um emprego. Enquanto essas pessoas passam pelo sofrimento de não ter e não poder dar uma boa vida aos filhos, o governo investe não milhões e sim bilhões de reais para uma coisa voltada ao lazer.
As coisas simples deveriam ser vistas como as mais importantes, coisas como: oportunidade de estudar já que muitas trabalham para ajudar os pais e deixam de lado os estudos, alimentação, moradia e amor. Amor, sentimento que muitas crianças e adultos que moram nas ruas desconhecem. E podemos ter certeza de que essas pessoas não aparecerão nos cartões postais e nem perto dos estádios, pois para os ricos são sujeira e sujam a imagem do país.
É claro que com a copa acontecendo aqui podem surgir interesses de grandes empresas investirem aqui e aeconomia vai ser bem movimentada mas será que não veem, ou melhor, porque fingem que ter pessoas satisfeitas com a transparencia do governo e felizes aonde vivem é mais importante do que ter uma imagem la fora?
Muitas dessas crianças que morrem do descaso, da corrupção, de fome, de overdose das drogas se tivessem o investimento do país voltado á elas, me pergunto se no futuro elas não estariam nos ajudando a lutar por um país melhor e principalmente mais justo.
2011-10-04 Interessantes Leticia Leticia

por GRUPO SEMEANDO EM TERRA FÉTIL

Sorriso de criança

Sorriso de criança

 
Se existe algo belo na face da Terra, esse algo é certamente o sorriso de uma criança. 
O sorriso de uma criança não é algo que se constrói. Não pode ser vendido. Não tem receita. Não tem marca. Não tem bula. Não tem selo. Não tem etiqueta. Portanto, não é falso. Ele é genuinamente verdadeiro.
O sorriso de uma criança vem de dentro do seu coração. Da pureza de um coração que ainda não aprendeu a mentir, a falsear, a enganar, a ser mal educado, a ser socializável, a ter um sorriso de soslaio como tem os adultos sempre nas horas mais impróprias.
Quando uma criança sorri, ela sorri porque algo a fez feliz naquele momento.
Ela sorri porque se recordou de algo bom que viveu. Seu sorriso é mais do que isso: ela pede, solicita e suplica que lhe devolva aquele momento que a fez recordar de uma boa lembrança ou de uma lembrança suficientemente boa.
Não é como nós adultos, que tomados da nossa empáfia quando encontramos alguém que não desejamos ou não gostamos, soltamos a esmo: “Oi querida(o), como você está? Tudo bom?” com um sorriso amarelo de orelha a orelha. Ao passo que escondemos em nossas mentes pensamentos atrozes tais como “Mas o que é que esse chato está fazendo aqui? Ai meu deus, lá vem essa mulher de novo? Que saco!”.
O sorriso de uma criança não é incongruente com o seu pensamento. Ela sorri porque acha que ela deva sorrir quando encontra algo que a faz feliz. Ela pede que a amemos como o fizemos antes, na sua parca memória.
Ela solicita nosso gesto espontâneo porque entende que, de fato, é verdadeiramente responsável por aquilo que cativou, como certa vez disse uma raposa.
Nenhum sorriso infantil, por conseguinte, vem desacompanhado por si. Ele geralmente trás consigo um brilho nos olhos quase marejados e “clorificados” de seu encanto e pureza sem igual e sem o qual não seríamos objeto nem do seu desejo nem do seu amor, muito menos do seu apelo. Toda mãe e todo o pai reconhece o sorriso do seu filho quando criança, e por este é reconhecido.
Com ou sem dentes, com ou sem lágrimas, com ou sem uma doce risada, com ou sem palavras, ninguém fica incólume ao sorriso de uma criança. Pelo contrário. Nós nos desapegamos da viscosidade de sermos adultos e nos agarramos firmemente ao sortilégio de, por um breve segundo sequer, voltarmos a agir como uma criança novamente.
Os consumidores compulsivos de “sorrisos infantis” certamente já passaram pela experiência de dizer ou fazer coisas que sequer tem correlato na linguagem infantil. São sons inaudíveis, caretas e gestos ridículos, que só esses “consumidores” verdadeiramente apaixonados “pelo sorrido de uma criança” são capazes de fazer.
Só um adulto pode tentar ser ou agir como uma criança, mas ele é incapaz de sorrir verdadeiramente como a criança que fora outrora. Em compensação, só uma criança pode sorrir com o ar de infante que lhe é característico, porque ela teve a sorte de (ainda) não passar pela sofismável e contaminável experiência de ser um adulto.
O sorriso de uma criança é generoso por si. Ele nos cala, mas também nos faz falar. Ele dói, mas a dor é prazerosa. Ela nos toca, mas não no coração, é na alma. Ele nos tira o fôlego, mas é para podermos respirar melhor no momento seguinte. Ele nos acalma. Nos aquieta. Pode até nos inquietar. Ele nos satiriza, mas é por uma boa causa. Ele nos dá esperança, mas essa esperança é vã.

A esperança vã é de saber que aquela criança e aquele sorriso pode até se perder no futuro sorriso do adulto que se transformará, mas em algum dado momento, ele retornará ao seu verdadeiro dono no instante exato que encontrar o sorriso de uma outra criança. A criança que foi. A criança que se é. A criança que se tornou. Sorria.  (Sergio Silva)

(Naquela mesma hora chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no reino dos céus?
E Jesus, chamando um menino, o pôs no meio deles,
E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus.
Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus.
Mateus 18:1-4)

por GRUPO SEMEANDO EM TERRA FÉTIL

MINISTÉRIO INFANTIL

Senhor, não peço Que me dês alguma obra sublime que é Tua, Um chamado nobre ou tarefa prodigiosa. Dá-me uma criança para apontar o caminho Pela estrada estranha e doce que leva a Ti. Dá-me uma vozinha suave para orar comigo; Dois olhos brilhantes para a Tua face ver. A única coroa que desejo, Senhor, É esta, que eu possa ensinar uma criança. Não peço que venha um dia a colocar-me Entre os sábios, os notáveis, ou os grandes. Só peço que serenamente, de mãos dadas, Uma criança e eu um dia entremos pelos portões.

por GRUPO SEMEANDO EM TERRA FÉTIL

Moldando Vidas

Moldando Vidas

Miriam Montanari Grüdtner

Você já viu o trabalho de um oleiro? Sua função consiste em transformar uma massa disforme de argila em um objeto de utilidade doméstica ou em uma peça artística.
Antes de criar um objeto, o oleiro tem que buscar a argila, colocá-la para secar, esmagá-la, moê-la, peneirá-la, misturá-la com um outro barro e água para criar uma massa homogênea. Em seguida, essa massa será colocada no centro de um prato giratório e com os dedos posicionados, externa e internamente, o oleiro levanta as paredes da peça na forma e altura desejada.
A atividade de um oleiro requer muita dedicação e prática. O caminho que conduz à perfeição é muito longo. A tarefa de um oleiro é dar forma a uma porção de barro com as mãos e umas poucas ferramentas. Simples é descrever o processo, mas só quem é bastante habilidoso e dedicado consegue executar eficientemente o trabalho.
Querido professor, sua função é moldar vidas. Ao estar trabalhando, sábado após sábado, conduzindo os cordeirinhos do rebanho do Pastor Amado, do Rol do Berço aos Adolescentes, você é como um oleiro que, usado por Deus, vai moldando as mentes pequenas para que se tornem semelhantes a Jesus.

Muitas vezes, esse não é um trabalho fácil. No caso das peças de argila, algumas delas são facilmente moldadas e ficam prontas em uma só etapa. Outras, mais trabalhosas; precisam de um processo longo, até ficarem prontas. Algumas crianças são dóceis e fáceis de lidar. Outras, porém, exigem mais paciência e tato. E são essas últimas as que mais precisam do trabalho abnegado do oleiro da Escola Sabatina.

Os trabalhos de um oleiro nem sempre propiciam resultados imediatos. Algumas etapas são demoradas. Calma e paciência são qualidades que todo oleiro precisa ter. Assim ocorre também no desenvolvimento das crianças. Nem sempre os professores podem ver os resultados de seus esforços. Porém, isso não deve desanimá-los, mas motivá-los a se dedicarem cada vez mais, e melhor.
Que Deus o abençoe, querido professor, querido líder, nessa nobre missão, a missão de moldar vidas!

Perfil do Líder dos Ministérios da Criança

1. Ser pessoa consagrada – que mantenha comunhão com Deus e viva os princípios da verdade.
2.Ter profundo senso de responsabilidade – ter consciência de que está desempenhando um trabalho para Deus e este deve ser feito da melhor maneira possível.
3.Ter conhecimento de relações humanas – deve saber tratar as pessoas com delicadeza. Ser amigo de todos.
4. Ter domínio próprio – deve saber manter seu próprio gênio e sentimentos, em sujeição do Espírito Santo de Deus.
5. Ser perseverante – lutar até conseguir que todo trabalho seja realizado de maneira correta e da melhor forma possível. A Metodologia do Elo da Graça requer muita perseverança e treinamento.
6. Ser paciente – nem sempre é possível fazer com que os outros assimilem imediatamente o que queremos implantar. Ter paciência em casos difíceis e buscar a ajuda de Deus dá bom resultado.
7. Ser pontual – seja o exemplo para todos os demais que trabalham nas divisões infantis. A pontualidade é uma virtude cristã.
8. Ter dinamismo – o líder precisa ser uma pessoa ativa e empreendedora.
9. Ter espírito de liderança – este é o fator fundamental para o sucesso.

4 Princípios Fundamentais para Líderes dos Ministérios da Criança e do Adolescente

1. Paixão – qualquer coisa que eu faça, farei bem porque a faço para o Senhor, não para a aprovação dos outros. Col. 3:23
A paixão produz:
a. Direção – entusiasmo que nos impulsiona adiante, energia suficiente para cruzar a linha de chegada da realização.
b. Possibilidades – o apaixonado faz coisas de maneira diferente: supera as dificuldades buscando soluções criativas juntamente com a equipe; percebe o fracasso como um degrau para o sucesso, refaz constantemente seus alvos e os alcança por meio de perseverança; aceita desafios que a impulsiona para os limites da perseverança, compreende que “se não houver dor, não há valor”; aceita a disciplina de Deus como uma preciosa demonstração do Seu amor.
As duas maiores paixões de um líder dos MC devem ser: 1. ver uma criança aceitar a Jesus e vê-la crescer em maturidade espiritual 2. liderar, encorajar e inspirar os professores.
c. Mudança de vida – a mudança de atitude produz compromisso.
Características de uma pessoa apaixonada:
• Alegria e vigor – contagiam o ambiente. É ficar contente por fazer diferença no Reino, porque o que fazemos durará para sempre. “Quando você está bem próximo de Cristo, as coisas de Seu reino farão com que a paixão jorre em sua alma”.
• Entusiasmo e expectativa – “ao ministrarmos para as crianças e para a nossa família, precisamos ser as pessoas mais entusiasmadas do mundo, porque estamos vivendo dentro do laço do amor, da graça e do poder de Deus”.
• Resultados excepcionais – os resultados espirituais florescem em razão de sua paixão pelo ministério. As crianças se lembrarão de você como alguém cheio de paixão que as amava, as valorizava e as honrava. As crianças podem se esquecer das lições que você ensinou, mas se lembrarão de quem é você.

Venenos mortais contra a paixão:
• Rotina – monotonia e falta de criatividade.
• Frieza – gastar a maior parte do nosso tempo com pessoas apáticas.
• Incerteza – precisamos estar fixos em um foco. Só começamos a progredir quando falamos sobre passos, planos específicos e horários específicos.
• Vaguear – sem objetivos, você não tem em que se concentrar. Quando investimos essa paixão em objetivos específicos e trabalhamos neles com todas as nossas forças, uma dádiva de Deus, então se torna muito difícil desistirmos de nosso ministério.
• Dureza – se você é líder, com certeza alguém não gostará de você. Portanto, não se preocupe com que os outros pensam a seu respeito. Algumas pessoas são como vitral: ou são apenas um vidro ou alguém que reflete a luz.
Três remédios edificantes: 1. associação contagiosa – aproxime-se de pessoas cheias de paixão; 2. orações sinceras – orar por paixão. Tiago 5:16 “A oração de um justo é poderosa e eficaz.” 3. lembretes diários de seus momentos decisivos – com esses lembretes ao nosso redor, podemos constantemente lembrar: “É por isso que estamos aqui ”- grandes coisas fez o Senhor por nós. Esses lembretes marcam momentos que nos impulsionaram adiante!
2. Atitude – Nossa atitude determina nossa altitude. A atitude que você usa é a atitude que você escolhe e ela depende da sua capacidade de distinguir entre a resposta e a reação.
O que causa minha atitude a escorregar:
• Turbulência – nossa auto-estima pode atravessar uma tempestade, devido a um corte brusco na igreja ou por um sentimento de baixa auto-estima. Como você se vê? E como Deus a vê? Se nós esquecemos de manter os olhos em nosso valor, nosso preço eterno, como Deus o vê, nossas atitudes terão tendência para apontar o “nariz para baixo”.
• Paralisia – pessoas que não se vêem como vencedoras são, com freqüência, obcecadas por perder.
• Estressando-se – você pode estar usando energia demais. Sua atitude e desempenho podem realmente melhorar, se você reduzir sua velocidade. É preciso ter tempo para renovar-se e deleitar-se, ou seja, rejuvenescer.
• Voltas, voltas e voltas – as expectativas de vida menores, são as pequenas destruidoras de atitudes. Os líderes eficazes enfrentam dificuldade, desencorajamento e desapontamento. Tiago 1:2-4. Precisamos manter uma clara perspectiva de vida, uma clara perspectiva de nossas expectativas. Muitas vezes é preciso trocá-las, para abrir espaço necessário, para que as boas atitudes floresçam.
O que fazer quando sentir que sua atitude está para vacilar: 1. olhe para cima – mantenha-se focado no que Deus está fazendo no Reino. (Col. 3: 2,3); 2. Desacelere: todos fazemos escolhas mais acertadas quando paramos por um momento; Alcance pessoas – que o seu foco seja ajudar os outros a alcançar o potencial que têm. A vida das crianças e dos membros de sua equipe serão renovadas, e as pessoas se sentirão encorajadas, simplesmente pelo fato de estar em contato com você.

A ATITUDE “INTERPRETA” SEU MUNDO

Hoje, posso reclamar porque o tempo está chuvoso, ou posso agradecer porque a grama está sendo regada para mim.
Hoje, posso chorar porque as rosas têm espinhos, ou posso comemorar porque os espinhos têm rosas.
Hoje, posso lamentar a falta que sinto de meus amigos, ou posso embarcar alegremente em uma jornada para descobrir novos relacionamentos.
Hoje, posso murmurar porque tenho de ir para a escola, ou posso abrir minha mente e alimentá-la com novas e ricas gotas de conhecimento.
Hoje, posso ficar chateado porque tenho de limpar a casa, ou posso me sentir honrado porque o Senhor providenciou um abrigo para mim.
Tudo pode ser tirado de um homem, menos uma coisa – o direito de escolher sua atitude em qualquer circunstância; a escolha do seu próprio caminho.
3. Trabalho em Equipe – As equipes têm um potencial criativo maior do que os indivíduos. “Todos nós juntos somos mais inteligentes do que apenas um de nós”.
Características de uma equipe dinâmica:
• Cooperação – isso requer saber e apreciar histórias uns dos outros, manter contato físico, atitudes de dar e receber, para que a unidade se transforme na poderosa realidade de nossos relacionamentos práticos de trabalho. Ler S.João 17:21.
• Flexibilidade – mudar para atender às necessidades. Flexibilidade para dar conta da demanda que lhe é requerida.
• Compromisso – os propósitos de evangelismo, comunhão, discipulado, serviço e adoração. Programas que ajudarão as crianças a crescer em profundidade, na caminhada espiritual.
• Lealdade – uma equipe pode fracassar porque algo discutido entre o grupo vazou para outras partes interessadas: a famosa fofoca. É muito difícil vencer a quebra de confiança entre os membros de uma equipe.
• Encorajamento – pessoas florescem sob o incentivo e murcham sob a crítica. Todas as vezes que apreciar algo em alguém ao seu lado, você está elevando seu valor, honrando essa pessoa, edificando a equipe e construindo o Reino. Ler I Tess. 5:11
Como cuidar das necessidades de manutenção de sua equipe:
• Deixe constantemente as expectativas bem claras – cada membro da equipe precisa sentir-se pertencente ao grupo e saber que seu papel é vital.
• Proporcione informações e treinamentos para habilidades de uma equipe.
• Abra espaço para compartilhar – não se preocupar apenas em desempenhar as tarefas, mas uns com os outros.
• Sempre dê ênfase à presença de Deus – iniciar cada encontro com uma oração. Desenvolver projetos de oração intercessória durante os encontros.
4. Honra- Ler Rom. 12:10. O valor que atribuímos às pessoas faz toda a diferença em como as tratamos e como somos tratados por elas. A honra determina o sucesso do nosso ministério. Valorize as pessoas através de cartões de aniversário, agradecimentos, telefonemas, visitas, etc.
Nossa própria imagem influencia significativamente nossa “imagem” das pessoas. Quando vemos outros da maneira como Deus os vê, passamos a tratá-los como Deus os trata também.
Servir em uma atmosfera de respeito mútuo e encorajamento torna o ministério gostoso e digno de todo esforço.
Referência: Jutila, Craig. 4 Princípios Fundamentais para Líderes de Ministério Infantil. São Paulo: Editora Vida, 2004.

Departamento dos Ministérios das Crianças

O Departamento dos Ministérios das Crianças é organizado para promover e coordenar o ministério para as crianças da igreja, bem como para envolver as crianças no serviço pelos outros. A ordem de Cristo para apascentar os cordeiros provê o incentivo para a igreja enfrentar as necessidades das crianças por educação, companheirismo, adoração, mordomia e empenho missionário.

A mente ativa das crianças extrai significado de toda experiência. “As lições que a criança aprende durante os primeiros sete anos de vida têm mais que ver com a formação do seu caráter que tudo que ela aprenda em anos posteriores.” -Orientação da Criança, pág. 193. Este é o tempo de começar a educá-las “para que sejam pensantes e não meros refletores do pensamento de outrem” (Educação, pág. 17).

“Quando Jesus disse aos discípulos que não impedissem as crianças de ir ter com Ele, falava a todos os Seus seguidores em todos os tempos -aos oficiais da igreja, aos ministros, auxiliares e todos os cristãos. Jesus está atraindo as crianças, e ordena-nos: ‘Deixai vir os meninos a Mim’, como se quisesse dizer: Eles virão, se os não impedirdes.” – O Desejado de Todas as Nações, pág. 517.

“Toda criança pode adquirir conhecimento como Jesus o adquiriu.” – Ibidem, pág. 70.

Ministério em Favor das Crianças Adventistas do Sétimo Dia. -Toda pessoa, na comunidade da igreja, tem a responsabilidade de exercer uma influência positiva sobre as crianças. Proporcionar às crianças oportunidades de participação, interação e liderança numa variedade de aspectos de educação religiosa lhes dá um senso de inclusão como valiosos membros da família da igreja, tende a conduzi-Ias a Jesus e lhes ensina a encarar a vida de uma perspectiva adventista do sétimo dia. (Ver Notas, #23, pág. 133.)

Ministério em Favor das Crianças Que Não Pertencem à Igreja. – A Bíblia toma claro que Deus tem especial interesse pelas crianças que não pertencem à família da igreja. O empenho pelas crianças dentro da influência da igreja terá resultados de longo alcance, um dos quais será conquistar os pais para o Senhor. O Departamento dos Ministérios das Crianças tem responsabilidade por tais programas tradicionais de penetração missionária como: Escolas Cristãs de Férias, Escolas Sabatinas Filiais Para Crianças, Clubes Bíblicos na Vizinhança e Horas de Histórias. (Ver Notas, #24, pág. 133.)

Nas igrejas que não possuem o Departamento dos Ministérios das Crianças, as Escolas Cristãs de Férias, as Escolas Sabatinas Filiais Para Crianças, os Clubes Bíblicos na Vizinhança e as Horas de Histórias ficarão sob a direção do Departamento da Escola Sabatina. (Ver pág. 96.)
Envolver as Crianças Adventistas do Sétimo Dia no Serviço aos Outros. – A participação não somente aumenta as capacidades e assegura às crianças que elas são uma parte integrante da família da igreja, mas – o que é mais importante -o envolvimento no serviço aos outros constitui uma parte significativa do seu crescimento na graça. Esforços criativos para envolver as crianças irão ajudá-las a estabelecer um padrão de solicitude pelos outros que poderá, apropriadamente, continuar no decorrer da vida. (Ver Notas, #25, pág. 134.)

Salvaguardando as Crianças. – Em Mateus 18:6, Cristo falou energicamente a respeito dos que prejudicassem as crianças intencionalmente: “Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em Mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar.” A igreja local deve tomar medidas razoáveis para salvaguardar as crianças engajadas em atividades patrocinadas pela igreja, escolhendo pessoas com elevada formação espiritual e moral como dirigentes e participantes nos programas para crianças.

A Comissão dos Ministérios das Crianças. – A Comissão dos Ministérios das Crianças atua sob a direção da Comissão da Igreja ou da Comissão dos Ministérios Pessoais. Os membros serão escolhidos com base na intensidade do seu interesse e perícia em trabalhar com crianças. O número de membros variará de acordo com as necessidades de cada igreja. (Ver Notas, #26, pág. 134.)

O(a) Coordenador(a) dos Ministérios das Crianças. – O(a) coordenador(a) dos Ministérios das Crianças é eleito(a) pela igreja e deverá ser uma pessoa de excelência moral e ética, que demonstre amor e dedicação a Deus, à igreja e às crianças e tenha habilidade e experiência para trabalhar com crianças. (Ver Notas, #27, pág. 134)

por GRUPO SEMEANDO EM TERRA FÉTIL

Chance para as crianças

Chance para as crianças

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Artigo escrito por Derci Gonçalves de Souza, diretor da Chance International especialmente para o portal da Evangelização. Chance e AMME Evangelizar são ministérios parceiros para a ação social evangelizadora, com ênfase na evangelização de Crianças

Escola Bíblica de Férias
Instrumento de Evangelização

A pedagogia bíblica de Provérbios 22.6: “Ensina o menino no caminho em que deve andar e até quando envelhecer não se desviará dele” revela três princípios fundamentais na evangelização de crianças. Primeiro: A pedagogia do Evangelho é valorativa, isto é, a sua mensagem implica na mudança de valores como base na formação e construção de um novo código de conduta, o da novidade de vida. Segundo: o lindo momento da vida chamado “criança” existe e é passageiro e como tal, precisa ser considerado na busca da excelência na ministração do evangelho – “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.” – I Coríntios, 13:11. E, finalmente, a mensagem do evangelho pregado à criança produz resultados irreversíveis.

Daí a razão estratégica de se aproveitar todas as oportunidades e usar de todos os meios para que a mensagem do evangelho chegue prioritariamente às crianças

Mais do que um simples lazer prolongado, a Escola Bíblica de Férias, nossa tradicional EBF, tem se constituído num eficaz instrumento de evangelização e crescimento espiritual das crianças, através de décadas. E não somente das crianças, mas dos próprios pais e familiares, atraídos que são pela forma carinhosa com que seus filhos são conduzidos aos sólidos caminhos do Evangelho até o porto seguro da salvação. Grandes líderes espirituais de hoje tiveram suas vidas marcadas de forma impactante pela sua participação numa EBF, quando ainda crianças. E o impacto alcançou toda a família que, atraídas pelo amor, se aproximaram da igreja e tiveram um encontro pessoal com o Senhor Jesus.

O principal fator de sucesso de uma EBF é o oferecimento de um “pacote” de atividades propício às crianças nesse ambiente festivo e de descompromisso das férias. As brincadeiras, as gincanas e as premiações devem fazer parte desse apetitoso “pacote”, mas até o limite que não interfira negativamente no foco e no alvo principal de todo o evento, que é a ministração e o discipulado.

por GRUPO SEMEANDO EM TERRA FÉTIL

Evangelização e Discipulado com Crianças

Evangelização e Discipulado com Crianças

por

Marilene do Amaral Silva Ferreira



Fazer que as crianças recebam verdadeiramente a Jesus Cristo como Salvador, baseadas em um conhecimento claro da mensagem do evangelho, deve ser a nossa maior preocupação. Jesus disse: “Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, porque de tais é o reino dos céus” (Mt 19.14).

Ao mesmo tempo, precisamos reconhecer que podemos sutilmente influenciá-las ou mesmo pressioná-las a fazerem “uma decisão” de seguir a Cristo, fundamentadas na tentativa de agradar os homens e não a Deus. A conseqüência disto é séria e, com o tempo, trará mágoas para todos os envolvidos. Por esta razão, após termos ensinado o evangelho à criança, devemos gentil e cuidadosamente deixá-la ciente de que, se desejar conhecer mais sobre a salvação, sempre ficaremos felizes em ajudá-la. Nossa responsabilidade é encorajar as crianças a virem a Jesus, enquanto ainda são crianças. Entretanto, a salvação pertence ao Senhor, e devemos aguardar pacientemente pelo tempo de Deus. Se, porventura, a criança mostrar verdadeiro interesse pelas coisas de Deus, e demonstrar em sua vida, evidências da graça transformadora através da convicção e do arrependimento de pecado, através do amor por Cristo, através de um desejo de viver para agradar a Deus e da vontade de seguir fielmente a Cristo apesar do preço, então alegre-se! Essa criança provavelmente foi salva.

Se isto for verdade, como nova criatura, essa criança será capacitada pelo Espírito Santo a viver de modo que dê mais prazer a Deus. Encoraje-a e ore com ela para que Deus a faça crescer na fé, no amor, no entendimento e na santidade e na obediência à vontade dele revelada na Bíblia. [1]

Partindo destes pressupostos, podemos considerar alguns aspectos importantes do evangelismo e discipulado infantil.


Como podemos definir CONVERSÃO? [2]

1. A regeneração definida: Segundo Louis Berkhof, a “regeneração é o ato de Deus pelo qual o princípio da nova vida é implantado no homem, e a disposição dominante da alma é tornada santa, e o primeiro exercício santo desta nova disposição é assegurado”. A linguagem da regeneração reflete as idéias de “nascimento” (Jo 1.13; Tg 1.8), e “criação” (2Co 5.17). O ator, na regeneração, é Deus. É um evento que é passivo da parte do homem.

Como acontece a regeneração? A regeneração é uma operação divina no coração morto. É uma mudança radical da natureza da pessoa, um fato que é evidente por causa da linguagem usada para distinguir entre a pessoa antes da conversão: “Espiritualmente morto” (Ef 2.1), cego, ignorante, de coração duro (Ef 4.18), escravo do pecado (Jo 8.34, Rm 6.17,19), no poder das trevas (Cl 1.13), incapaz de entender as coisas espirituais (1Co 2.14), incapaz de mudar-se a si mesmo (Jr 13.23) e impuro (Tt 1.15). Os regenerados são caracterizados por serem o contrário dessa descrição dos perdidos. Sendo uma operação de Deus, a regeneração não é resultado do desempenho da vontade humana (Jo 1.13).

O contexto da regeneração: Deus prepara as pessoas para serem convertidas. Deus escolheu a pregação da Palavra como o meio através do qual ele salva pecadores (1Co 1.21). É necessário que os perdidos ouçam o evangelho para que possam receber a Cristo e serem salvos (Rm 10.9-11). A pregação é a vocação, ou chamada, externa que deve ser publicada para todas as pessoas. Antes da regeneração, sob a influência da pregação, a pessoa recebe a chamada de Deus (Jo 6.44). Essa é uma chamada interna, o toque do Espírito Santo no coração do pecador. É a aplicação da Palavra pregada na alma da pessoa. O Espírito Santo convence o pecador do pecado (Jo 16.8) e o regenera, produzindo a fé em Jesus (a conversão).

2. A conversão é uma experiência humana, e, também, um evento espiritual. Mas é distinta da regeneração porque a pessoa tem um papel ativo na conversão. J. P. Boyce, o fundador do Seminário Batista do Sul nos Estados Unidos, definiu a conversão com os seguintes elementos: 1) Não é apenas uma reforma exterior. 2) É quando o coração se volta para Deus em santidade. A conversão é uma virada dos pensamentos, desejos e emoções do coração de cobiças e prazeres carnais e pecaminosos para coisas santas, do poder de Satanás para Deus. A conversão, então, consiste em:

• Conhecimento do Deus verdadeiro e a aceitação dele como tal.
• Conhecimento do pecado pessoal, da culpa e da condenação.
• Tristeza do pecado e um desejo de fugir da condenação.
• Determinação de abandonar o pecado e buscar a Deus.
• Convicção da necessidade pessoal de ajuda para cumprir isso.
• Conhecimento de Cristo como o Salvador dos nossos pecados.
• Confiança pessoal em Cristo e na sua salvação.

A conversão é representada pelas palavras epistrepho e metanoia, que funcionam para descrever uma meia-volta no pensamento e no viver. Epistrepho (conversão) “inclui uma mudança de senhores”. A pessoa que estava sob o senhorio de Satanás, começa a viver sob o senhorio de Cristo (Ef 2.1). É uma virada da vontade humana para Deus. Metanoia é usada no NT para significar “dar uma meia-volta”, não só nos pensamentos, mas em todos os aspectos da vida. A conversão é uma mudança total nas inclinações e na direção da vida. [3]

3. A conversão, então, inclui tanto o arrependimento como a fé. Sobre o verdadeiro arrependimento (que não deve ser confundido com remorso: 2Co 7.10), podemos destacar as seguintes características:

• Percepção da santidade de Deus e quão horrível o pecado é.
• Tristeza e um sentido de ficar revoltado consigo mesmo.
• Desejo de fugir do pecado em si, e não apenas da penalidade do pecado.
• Virada para Deus com uma atitude de dependência total para ser liberto do pecado.
• Remorso pelos pecados passados e uma determinação de viver para Deus
• O resultado é uma vida mudada.

O significado da palavra fé é basicamente “crer” e “confiar”. A fé tem pelo menos três elementos, indicados por três palavras latinas:

• Notitia quer dizer o conhecimento intelectual dos fatos. A fé bíblica é sempre a crença em proposições racionais. Não existe fé sem a parte intelectual. Por outro lado, o que é irracional, não pode, propriamente, ser objeto da fé bíblica. Em tempo algum, a Bíblia exige que creiamos em algo irracional. Para crer em Cristo e ser salva, a pessoa tem que conhecer pelo menos alguma informação sobre o evangelho.

• Assensus é a convicção de que os fatos ou proposições que compõem o evangelho são verdadeiros. Além de conhecer os fatos que a Bíblia ensina sobre o plano da salvação, o pecador precisa concordar que esses fatos correspondem à realidade.

• Fiducia é a confiança que leva a pessoa a colocar a sua vida nas mãos de Deus. Isso quer dizer que a pessoa assume um compromisso com o evangelho e com Cristo. Para ser crente verdadeiro, a pessoa tem que deixar de depender de si, e confiar totalmente em Deus para ser salva.

John Murray afirmou: “A fé é auto-denúncia; as obras são auto-congratulatórias.” A fé pode ser comparada com um enfermo tomando remédio que o médico receitou, ou como um mendigo que estende suas mãos para receber uma oferta. A fé não é o fundamento da salvação, mas o meio de recebê-la (Rm 3.25,28,30). A fé é vista como o meio pelos quais Cristo e Sua justiça são imputados. Se a fé fosse a base da justificação, a fé seria, com efeito, uma obra meritória; e a mensagem do Evangelho seria, depois de tudo, meramente uma nova versão da justificação pelas obras, doutrina considerada irreconciliável com a graça (Rm 4.4; 11.6; Gl 4.21-5.12).


Algumas questões para reflexão:

1) Como a criança entende o pecado?

Para a criança:

• Primeiro, pecado é tudo que é proibido.
• Depois, ela entende que imoral é todo comportamento que magoa os outros.
• Finalmente, ela entende que pecado é o que ofende a Deus, por causa dos motivos que são errados.(A consciência de escolha desenvolve, quando a criança começa a raciocinar – “por que fiz aquilo?” Ela escolhe o errado conscientemente.)

2) Como saber se a criança já está pronta para entender o plano de salvação? 
• Conhecendo e convivendo com a criança! É preciso estar constantemente com a criança, conhecendo seu desenvolvimento e características próprias.

3) Quais são os resultados de uma decisão “forçada”?
• Dúvidas
• Decisões repetidas
• Pensamento de que é convertida quando não é, está apenas convencida.
• Dispensa da atuação do Espírito Santo
• Natimorto (espiritual)

4) Por que as crianças fazem decisões repetidas?
• Desejo de repetir uma experiência agradável.
• Desejo de agradar os outros.
• Foi persuadida ou convencida, mas sem a atuação do Espírito Santo.
• Não entende a permanência da salvação.
• O problema da culpa e pecado.

5) Como ajudar os pais que estão preocupados com a salvação de seus filhos?
• Ofereça literatura adequada (veja as sugestões bibliográficas).
• Esclareça alguns pontos duvidosos:

1. Batismo é somente um símbolo, que não salva ninguém.
2. Para ser um crente, a criança tem que receber Jesus como Salvador e Senhor de sua vida. Não basta dizer frases como:

Eu amo Jesus.
Quero ser batizado.
Quero tomar a Ceia do Senhor.
Não quero ir para o inferno.
Preciso ser perdoado.
Deus me ama.
Quero ir para o céu.

3. A criança pode ter uma vida religiosa e experiências religiosas, antes de ser um cristão verdadeiro, antes de receber a salvação.
4. Crianças são capazes de usar uma linguagem religiosa (“evangeliquês”) e fazer muitas perguntas sobre a salvação, sem entender ou ter interesse em ser salvo.

• Oriente para que reconheçam os sinais de que as crianças estão sob convicção:
1. Fazendo perguntas: Sou um crente? Por que as pessoas são batizadas? Tenho pecados? Posso dar meu coração a Jesus? O que acontecerá comigo depois que eu morrer? Por que Jesus morreu? O que é pecado? etc.
2. Mudando subitamente seu comportamento.
3. Sentindo muito medo.
4. Demonstrando um interesse intenso pela Bíblia e coisas religiosas.

• Explique o quanto é importante respeitar as capacidades individuais da criança.

Algumas sugestões para o evangelismo infantil:

1) Quando evangelizando:
• NÃO tente ser Deus – é o Espírito Santo quem convence as pessoas do pecado.
• NÃO ofereça brindes ou prêmios.
• NÃO enfatize o medo ou o inferno.
• NÃO pressione o grupo.
• NÃO insista em que a criança faça uma oração repetida ou memorizada.
• NÃO manipule as crianças com perguntas que sugerem uma determinada resposta: Quer aceitar a Jesus? Você quer ir para o inferno? Você vai confessar Jesus como seu Salvador?

2) Quando evangelizando:
• Tenha um relacionamento íntimo com as crianças.
• Incentive as crianças a expressarem seus pensamentos, dúvidas e decisões em suas próprias palavras. Algumas perguntas que podem ser feitas: Há quanto tempo está pensando sobre este assunto? O que entende sobre a salvação? Por que quer ser salvo? O que Jesus quer que você faça agora? Como vai explicar aos seus amigos o que aconteceu hoje?
• Apresente o plano de salvação, usando a Bíblia na Linguagem de Hoje, pois tem um vocabulário mais acessível às crianças.
• Esclareça conceitos, corrigindo idéias erradas.
• Incentive a criança a falar com Jesus pessoalmente, usando suas próprias palavras.
• Continue a trabalhar com a criança depois de sua decisão por Cristo.
• Não fale: “Você está salva agora!”. Deixe a criança confirmar por conta própria o que aconteceu com ela.

3) Depois que a criança receber a salvação:
• Converse com os pais.
• Verifique se a criança tem uma Bíblia e se sabe usá-la.
• Arrole a criança em uma classe de discipulado, de preferência ao nível de entendimento dela.
• Ore constantemente pela criança.
• Providencie um “orientador” espiritual para a criança.
• Providencie material para ser usado em casa, com o objetivo de ajudá-la no início da vida cristã.

Preparando uma mensagem para crianças [4]

1. Lembre-se que você está falando com crianças! Use um vocabulário apropriado. Todas as idéias devem ser bem concretas, evitando simbolismo absoluto. As crianças precisam ouvir o evangelho também. Elas precisam de uma mensagem clara, breve, concreta e viva! Não fale muito. O ideal é falar de 5 a 7 minutos. Você terá que planejar bem cada palavra.

2. Evite o uso de lendas, contos de fada e até o uso constante de histórias morais. É melhor usar mensagens bíblicas. Como você se sentiria se o pastor somente pregasse usando ilustrações e nunca a Bíblia?

3. Planeje bem como pode iniciar a mensagem, porque assim vai conseguir (ou não) a atenção das crianças. A criança precisa de ajuda para ligar a idéia central da história com sua vida. Para iniciar a mensagem, você pode usar um objeto, um recurso visual, uma pergunta, uma experiência, etc. Se usar um recurso visual, deve ser visível para todos. Não adianta nada usar algo tão pequenino que ninguém pode enxergá-lo. Se usar um objeto, deve ser algo concreto (como uma Bíblia, quando está falando sobre a importância da leitura dela). Nunca use um objeto para simbolizar um conceito (por exemplo, usar um espelho para mostrar que refletimos o amor de Deus). Evite usar coisas extravagantes que vão desviar a atenção da criança pelo resto da mensagem (por exemplo, um cachorrinho que permanece na sala).

4. Depois que iniciar a mensagem, de um modo ou de outro, tente relacionar estas coisas ao mundo da criança. Faça a criança pensar sobre o assunto em relação à vida dela. Cuidado para não moralizar ou falar com um ar superior! Há uma grande diferença entre esta atitude e a idéia de entrar no mundo da criança!

5. A mensagem deve ter um tema central. Não é certo escolher uma história para contar e depois tentar achar “a moral” da história. Deve determinar seu tema e escolher um texto que ilustre o conceito! Nem sempre é necessário contar uma história.

6. Use gestos, linguagem viva, pausas, diálogo, uma voz variada, expressões faciais etc., para fazer a mensagem viver.

7. Use uma variedade de métodos: Pantomima, monólogo, drama, fantoches, entrevistas, ilustrações etc. Mas evite simplesmente alegrar as crianças.


Dez estilos de sermões para crianças [5]

Uma vez que alguém já ouviu as palavras de Jesus “Deixai vir a mim os pequeninos” e já viu os rostos das crianças e a resposta da congregação durante uma mensagem para as crianças, o valor da pregação para os pequeninos é óbvio. Ainda assim, a pregação para as crianças é uma matéria negligenciada nos seminários. Sentimos, por instinto, que a arte de falar com as crianças é diferente da pregação para os adultos. Temos razão, mas ficamos perdidos depois desta conclusão. Quero oferecer algumas sugestões práticas.

Todos sabem que as crianças aprendem de maneiras diferentes dos adultos. Um dia no pré-escolar é diferente de um dia na faculdade. Quando falamos com as crianças é necessário usar os tipos de técnicas de ensino que aproveitam seu estilo de aprendizagem. Por exemplo, as crianças têm a tendência de pensar mais concretamente que os adultos, e por isso muitos tentam pregar para elas usando objetos (apesar do fato de que muitas mensagens assim são abstratas demais para as crianças).

Eu creio, infelizmente, que a maior parte das mensagens para as crianças está viciada no uso de lições com objetos. Nós, que pregamos para os adultos, sabemos que há uma variedade de estilos de pregação para adultos: tópicos, exposição, três pontos, doutrinas, histórias, monólogos, etc. Nós variamos e misturamos nossa apresentação para manter o interesse. Este mesmo princípio se aplica aos sermões para as crianças, apenas usando outros métodos de acordo com o estilo de aprendizagem das crianças. Segue uma descrição de dez estilos de sermões para as crianças que podemos usar.

1) Lição com objetos: Não é o único estilo, mas é um estilo. É quando usamos um objeto comum para ensinar um princípio espiritual. Jesus usou este método. Ele falou sobre cobras, flores, passarinhos etc. Relacionado a este método está o uso de uma atividade para ilustrar um ponto (por exemplo, ensinar a confiar em alguém através da atividade de andar de olhos vendados).

2) História da Bíblia: É possível tentar ser tão criativo que esquecemos o fato de que a própria Bíblia tem muitas histórias interessantes sobre a nossa fé, e que as crianças precisam e gostam de ouvir estas histórias. De vez em quando, eu levo várias gravuras e deixo uma criança escolher a história que será contada.

3) Fantoches: Experimente! É fácil usar fantoches caseiros, aproveitando os jovens e/ou adolescentes para ajudar na manipulação deles. Você mesmo pode criar as peças, ou pedir aos jovens para fazerem a peça. Duas pessoas segurando um lençol formam um teatrinho.

4) Flanelógrafo: Pode comprar figuras para flanelógrafo já prontas, ou colar lixa ou feltro ou papel camurça no verso de qualquer figura. Você pode contar uma história, ilustrar uma mensagem, explicar um conceito. Quase qualquer assunto pode ser ensinado com o flanelógrafo.

5) Música: As crianças gostam de cantar, e os adultos gostam de ouvir. Use uma seleção de cânticos ou hinos, para ensinar um conceito ou ilustrar uma idéia.

6) Explicação dos símbolos da igreja: A igreja está cheia de símbolos que as crianças não entendem. Leve as crianças até o batistério e explique como ele é usado. Mostre a mesa para a ceia e dê uma explicação do seu uso. Aproveite os símbolos e objetos que estão no santuário.

7) Drama: As crianças podem participar da mensagem, enquanto você narra. Uma vez contamos a história de Jesus acalmando a tempestade. Escolhi várias crianças para serem os discípulos. Uma outra era Jesus. Enquanto eu descrevi o que estava acontecendo, as crianças dramatizaram as ações. Os resultados são imprevisíveis, mas também inesquecíveis.

8) Atividades/diálogos: Nestas mensagens, as crianças são incentivadas a pensar e a responder. Jesus usou este método. Lembra quando ele contou a história do Bom Samaritano? Depois ele perguntou: “Quem era o próximo?”

9) Trilha sonora: Estas mensagens são divertidas, mas barulhentas. Você conta a história, e as crianças, ou vários grupos, fazem o som apropriado para acompanhar a narração da história.

10) Celebrações especiais: Este tipo envolve as crianças nos dias especiais na vida da igreja. Por exemplo, para o dia de Pentecostes, pode providenciar um bolo de aniversário e deixe as crianças cantarem “Parabéns para a Igreja”.


O Evangelho para crianças [6]

O livro que tem o nome acima apresenta de maneira simples o evangelho de Jesus Cristo para crianças de qualquer idade. O livro consiste em seis capítulos, onde há várias declarações doutrinárias concernentes ao assunto daquele capítulo (que serão apresentadas a seguir), além de outras suplementares, mencionadas abaixo de cada declaração doutrinária, todas acompanhadas de base bíblica.

1) Deus

• Ninguém é tão grande como Deus.
• Deus criou todas as coisas
• Deus controla todas as coisas a cada dia.
• Deus criou cada um de nós.
• Nós pertencemos a Deus.
• Visto que fomos criados por Deus, ele nos manda obedecê-lo.
• Ele nos manda adorá-lo.
• Ele nos manda servi-lo.
• Ele nos manda glorificá-lo.

2) A Bíblia

• A Bíblia é o meio pelo qual Deus fala conosco.
• A Bíblia diz como o homem se rebelou contra Deus e como ele enviou seu Filho para salvar pecadores perdidos.
• A Bíblia é o verdadeiro guia para o céu.
• A Bíblia nos ensina como viver para agradar a Deus.

3) O Pecado

• Pecado é viver para agradar a si mesmo e não a Deus.
• Deus fica irado quando não fazemos tudo o que ele nos manda.
• Todos pecaram e não podem satisfazer as exigências de Deus para entrar no céu.
• Deus é um juiz justo e severo.
• O castigo de Deus para o nosso pecado é a morte e o sofrimento eterno no inferno.
• Somos incapazes de pagar a Deus por nossos pecados.
• A boa notícia é que Deus nos oferece um caminho para sermos salvos.
• Se aceitarmos a sua oferta iremos para o céu um dia.

4) Jesus

• Jesus é o amado Filho de Deus.
• Jesus veio ao mundo para morrer pelos pecadores e salvá-los do inferno.
• Jesus foi homem como nós.
• Embora tenha sido tentado como nós, ele nunca pecou.
• Jesus espontaneamente tomou sobre si o castigo que merecíamos pelos nossos pecados.
• Toda ira e castigo que Deus tinha para os pecados daqueles que crêem foi lançado sobre Jesus.
• Jesus ressuscitou dos mortos.
• Jesus subiu ao céu.
• Jesus voltará em breve.

5) Arrependimento e Fé

• O perdão que Deus nos oferece é recebido por meio de arrependimento e fé.
• Arrependimento significa virar as costas para a nossa vida egoísta e pecaminosa.
• Fé significa crer e descansar somente no Senhor Jesus Cristo.
• Temos de aprender a colocar toda a nossa confiança em Jesus.

6) Considerando o preço

• Antes de seguirmos a Jesus devemos considerar o preço.
• Seremos perseguidos.
• Aqueles que seguirem a Jesus terão uma vida abundante e feliz neste mundo e desfrutarão as indescritíveis maravilhas do céu, na vida futura.


Como podemos discipular as crianças?

É necessário que nós preparemos as crianças para a vida cristã.[7] O discipulado não é um processo imediato, instantâneo. Ele exige dedicação, exige tempo. E, para isto, nós precisamos de alvos muito claros em nossa tarefa. Nós não podemos realizar alguma coisa se não sabemos o queremos realizar. Podemos destacar alguns alvos amplos nesta área:

1) Ensinar o conhecimento geral da Bíblia. Precisamos treinar as crianças a terem um conhecimento geral das Escrituras, tal como, saber os livros da Bíblia na ordem em que eles se encontram; ser capazes de encontrar os textos principais das Escrituras, como o Salmo do Bom Pastor, o relato da criação e do dilúvio, a chamada de Abraão e de José, os dez mandamentos, as bênçãos e as maldições da aliança, a passagem de Isaías sobre o Servo sofredor, algumas profecias do Velho Testamento sobre o Senhor Jesus Cristo, onde encontrar as bem-aventuranças, onde se encontra o relato sobre a igreja primitiva, onde está o relato de Jesus falando com Nicodemos, ou onde encontrar o fruto do Espírito, e o capítulo do amor, e ainda as qualificações para os oficiais da igreja, e ainda passagens que descrevem o corpo de Cristo. Isto pode ser parte do culto familiar e/ou do currículo da igreja.

2) Ensinar as doutrinas básicas às nossas crianças, através de perguntas e respostas (catecismo). É interessante notar que Dt 6.20-25 destaca este método de ensino.

3) Ensinar as crianças a lidarem com a vida de forma bíblica. Precisamos ensiná-las a se portar corretamente diante das ofensas e como responder às dificuldades da vida com uma perspectiva bíblica. Quando um filho chega em casa chorando porque alguém o machucou, o pai tem a oportunidade de, nessa hora, instruir a sua criança a não pecar nessas circunstâncias. É muito mais necessário a criança aprender a lidar com as ofensas sofridas do que o pai ir resolver essas questões. Precisamos ensiná-las passagens como Rm 12, onde elas aprenderão como retornar o bem pelo mal sofrido. Também Lc 6, que nos diz para abençoarmos aqueles que nos amaldiçoam.

4) Treinar o caráter de nossas crianças. O caráter delas precisa ser dirigido para dentro da linha do Senhor. Precisamos ensiná-las a temer ao Senhor, a serem humildes, a possuírem integridade e diligência, gratidão e lealdade, disciplina e sabedoria, discernimento e atenção, pureza e mansidão. Essas coisas não fazem parte da nossa cultura, e por isso nós precisamos ensiná-las.

5) Ensinar às crianças um desenvolvimento social geral. O versículo de Lc 2.52 nos diz que Jesus cresceu em sabedoria e graça diante de Deus e dos homens. Ele deve ter se conduzido de tal maneira que as pessoas da sua cultura o respeitaram. Por isso, nossas crianças precisam aprender a se comportar e lidar de forma respeitável nos mais diversos tipos de relacionamentos. Precisamos ensiná-las em todas as questões e tentações que dizem respeito a amizades. Há algumas tentações que têm a ver com as autoridades, outras com os professores, com os demais membros da família, e também com toda a sociedade. E elas precisam aprender a se comportar convenientemente em cada caso.

6) Treinar as crianças nas questões acadêmicas. Mesmo estando distantes desta área da vida das crianças, nós precisamos ajudá-las de forma que elas estejam aprendendo a olhar o mundo sob o prisma de Deus. Há uma passagem muito interessante em 1Rs 4.29-34 que nos diz que Salomão era mais sábio que todos de sua época, possuindo sabedoria sob o prisma divino em todas as questões. Assim também, devemos ensinar as crianças a aprender todas as questões sob este prisma.

7) Ensinar as crianças a terem uma visão bíblica sobre possessões. Elas precisam ver as posses da família como dádivas de Deus e como ferramentas. Precisam ver as pessoas como sendo mais importantes do que aquilo que possuem. Em 1Tm 5 diz que nós não devemos confiar nas riquezas e que devemos ser ricos em boas ações.

8) Ensinar o valor do tempo para as crianças. Ef 5 nos chama para remir o tempo porque os dias são maus. E isso não é apenas para os adultos, mas também para as crianças. Daí termos de ensiná-las a serem responsáveis pelo seu tempo. Elas precisam de tempo para brincar, mas precisam entender que a vida é curta, e que há oportunidades que exigem o uso sábio do tempo.

9) Ensinar as crianças a desenvolver projetos que estejam relacionados com o interesse delas. Precisamos ajudá-las a encontrar bons livros para serem lidos, a fazer boas coisas com o seu tempo. Precisamos ensiná-las a ter resistência e perseverança, mesmo quando elas perdem o interesse na tarefa, principalmente quando se tratar de tarefas longas e que precisam da ajuda dos adultos.

10) Ensinar as crianças a controlarem as suas emoções. Nós precisamos ensiná-las a ser pessoas que vivam baseadas nas verdades bíblicas e não nas suas emoções e nos seus sentimentos, a encontrarem as suas verdades na Palavra de Deus. Elas precisam aprender a entender os seus sentimentos, e a serem guiadas pelos caminhos bíblicos. Nós precisamos ensiná-las a viver de acordo com aquilo que é justo e reto.


“Quando um nenê morre, ou é abortado, para onde vai sua alma?”
 [8]

A maneira como esta pergunta foi feita indica uma certa ambigüidade a respeito do relacionamento entre aborto e morte. Se a vida começa na concepção, então aborto é um tipo de morte. Se a vida não começa senão com o nascimento, então, obviamente, o aborto não envolve morte. A visão clássica do assunto é que a vida começa com a concepção. Se isto é certo, então a questão da morte da criança ou da morte pré-natal envolve a mesma resposta.

A qualquer hora que um ser humano morre antes de alcançar a idade da responsabilidade (que varia de acordo com a capacidade mental), precisamos confiar em provisões especiais da misericórdia de Deus. A maioria das igrejas que existe tal provisão especial da misericórdia de Deus. Esta posição não envolve a suposição que as crianças são inocentes. Davi declara que ele nasceu em pecado e foi concebido em pecado. Com isto ele estava se referindo obviamente à noção bíblica de pecado original. Pecado original não se refere ao primeiro pecado de Adão e Eva, mas ao resultado daquela transgressão inicial.

Pecado original refere-se à condição de decaídos que afeta todo ser humano. Nós não somos pecadores porque pecamos, mas pecamos porque somos pecadores. Isto é, nós pecamos porque nascemos com uma natureza pecaminosa.

Embora os infantes não sejam culpados de um pecado real, estão manchados com o pecado original. Por isso, insistimos em que a salvação das crianças depende não de sua suposta inocência, mas da graça de Deus.

Minha igreja em particular crê que os filhos de crentes, que morrem na infância, vão para o céu pela graça especial de Deus. O que acontece aos filhos dos não-crentes é deixado na esfera do mistério. Talvez haja uma provisão especial da graça de Deus para eles também. Certamente esperamos que sim.

Embora tenhamos esperança nessa graça, há pouco ensino bíblico específico sobre a matéria. As palavras de Jesus: “Deixai vir a mim os pequeninos porque dos tais é o Reino dos céus” (Mt 19.14), nos dão algum consolo, mas não oferece uma promessa categórica da salvação das crianças.

Quando o filho de Davi e Bate-Seba foi levado por Deus, Davi lamentou: “Vivendo ainda a criança jejuei e chorei porque dizia: Quem sabe se o Senhor se compadecerá de mim, e continuará viva a criança? Porém, agora que é morta, por que jejuaria eu? Poderei eu fazê-la voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim” (2Sm 12.22-23).

Aqui Davi declara sua confiança de que “eu irei a ela”. É uma referência levemente velada à sua esperança de reunir-se com seu filho no futuro. Esta esperança de uma reunião futura é a esperança gloriosa de todos os pais que perderam seus filhos. É a esperança reforçada pelo ensino do Novo Testamento sobre a ressurreição.


NOTAS:

[1] John B. Leuzarder, O Evangelho para Crianças. São José dos Campos: Ed. Fiel, 1998. p. 27. Ver também Dennis Gundersen, Pode uma criança ser salva? São José dos Campos: Ed. Fiel, 1997. 64 p.

[2] Franklin Ferreira, Teologia Sistemática. Apostila não-publicada. RJ: STBSB, 2000, pp. 139-141.

[3] Colin Brown (ed.), Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. Vol. 1. SP: Vida Nova, 1984. pp. 496-504.

[4] Peggy Smith Fonseca. Pregando sem pregos. Apostila não-publicada. RJ: UFMBB, s/d. pp. 1-2.

[5] Rusty Freeman, Ten Styles of Children’s Sermons. PROCLAIM Vol.21, no4. Sunday School Board of the SBC, Nashville, TN, 1991, p.38. Tradução e adaptação de Peggy Smith Fonseca.

[6] John B. Leuzarder, op. cit., São José dos Campos: Ed. Fiel, 1998. 31 p. Para uma teologia cristã para crianças, ver Marian M. Schoolland, Conduzindo os pequeninos a Deus: um livro de ensinamentos bíblicos para crianças. São José dos Campos: Ed. Fiel, 1988. 173 p.

[7] Tedd Tripp. Pastoreando o coração da criança. São José dos Campos, Ed. Fiel, 1998. 228 p. Ver também Gary Smalley, A chave para o coração de seu filho. Campinas: United Press, 1998. 186 p.

[8] R. C. Sproul, Surpreendido pelo sofrimento: ouça o chamado de seu Pai amoroso para suportar o sofrimento.São Paulo: Cultura Cristã, 1998. pp. 184-185.


Sugestões Bibliográficas

ALLENDER, Dan B. Lágrimas secretas: cura para as vítimas de abuso sexual na infância. SP: Mundo Cristão, 1999. 357 p.

CHAPMAN, Gary & CAMPBELL, Ross. As cinco linguagens do amor das crianças. SP: Mundo Cristão, 1999. 236 p.

GUNDERSEN, Dennis. Pode uma criança ser salva? São José dos Campos, SP: Fiel, 1997. 64 p.

HIPPS, Richard (org.). Quando morre uma criança: testemunhos de angústia, saudade e esperança. SP: Multiletra, 1996. 124 p.

HUGHES, Jeremie. Por que o céu não cai? E outras perguntas de crianças. São Leopoldo, RS: Sinodal, 1994. 136 p.

JACOBSEN, Margareth Bailey. A criança no lar cristão: O desenvolvimento total do seu filho depende de você. SP: Mundo Cristão, 1989. 147 p.

LEUZADER, John B. O Evangelho para Crianças. São José dos Campos: Ed. Fiel, 1998.

LEWIS, C. S. O sobrinho do mago. SP: Martins Fontes, 1997. 184 p.

___________. O leão, a feiticeira e o guarda-roupa. SP: Martins Fontes, 1997. 180 p.

___________. O cavalo e seu menino. SP: Martins Fontes, 1997. 189 p.

___________. Príncipe Caspian. SP: Martins Fontes, 1997. 215 p.

___________. A viagem do peregrino da alvorada. SP: Martins Fontes, 1997. 231 p.

___________. A cadeira de prata. SP: Martins Fontes, 1997. 207 p.

___________. A última batalha. SP: Martins Fontes, 1997. 213 p.

NYSTROM, Carolyn. O Espírito Santo em mim. Campinas, SP: Cristã Unida, 1996. 30 p.

_________________. O que é ser cristão. Campinas, SP: Cristã Unida, 1997. 29 p.

_________________. O que acontece quando morremos? Campinas, SP: Cristã Unida, 1997. 29 p.

_________________. O que é oração. Campinas, SP: Cristã Unida, 1996. 30 p.

RAY, Bruce A. Não deixe de corrigir seus filhos. São José dos Campos, SP: Fiel, 1989. 117 p.

RICHARDS, Lawrence O. Teologia da educação cristã. SP: Vida Nova, 1996. 270 p.

RIKKERS, Doris & Jean E. Syswerda (org.). A Bíblia júnior: historinhas da Bíblia para crianças. SP: Mundo Cristão, 1995. 441 p.

ROCK, Louis. Os dez mandamentos para crianças. SP: Abba Press, 1995.

SCHOOLLAND, Marian M. Conduzindo os pequeninos a Deus: um livro de ensinamentos bíblicos para crianças.São José dos Campos, SP: Fiel, 1988. 173 p.

STOWELL, Charlotte & STOWELL, Gordon. Faça uma vila bíblica – seis histórias do Novo Testamento ganham vida com estes divertidos modelos para montar. RJ: CPAD, s/d.

______________________________________. Faça cinco modelos bíblicos – cinco histórias do Antigo Testamento ganham vida com estes modelos fáceis de montar. RJ: CPAD, s/d.

SPROUL, R. C. Cada um na sua: é verdade que todas as religiões levam a Deus? SP: Mundo Cristão, 1998. 111 p.

_____________. Surpreendido pelo sofrimento: ouça o chamado de seu Pai amoroso para suportar o sofrimento. São Paulo: Cultura Cristã, 1998. 208 p.

TRIPP, Tedd. Pastoreando o coração da criança. São José dos Campos, SP: Fiel, 1998.

UM CATECISMO PARA MENINOS E MENINAS. SP: PES, s/d. 32 p.

VAN GRONINGEN, Gerard & Harriet van Groningen. A Família da Aliança: instruções Bíblicas para a vida familiar que honra a Deus. SP: Editora Cultura Cristã, 1997. 240 p.

WEISHEIT, Eldon. Sermonetes: o Evangelho para as crianças. Trienal A. Porto Alegre, RS: Concórdia, s/d. 131 p.

_______________. Sermonetes: o Evangelho para as crianças. Trienal B. Porto Alegre, RS: Concórdia, 1991. 131 p.

_______________. Sermonetes: o Evangelho para as crianças. Trienal C. Porto Alegre, RS: Concórdia, s/d. 136 p.

WOLTERSTORFF, Nicholas. Lamento por um filho. Viçosa, Mg: Ultimato, 1997. 112 p.


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por GRUPO SEMEANDO EM TERRA FÉTIL

Os Dez mandamentos do educador

Os Dez mandamentos do educador

Olá queridos, andei um pouco sumida por esses dias, mas agora estou de volta e trago novidades.

Vejam só que lindo esses dez mandamentos do educador.
Vou pedir para as crianças pintarem e fazer bordas com EVA e papelão.
No mesmo momento vou conversar com elas sobre os direitos e deveres de todos dentro da igreja, escola e comunidade.

Beijos e paz para todos!

por GRUPO SEMEANDO EM TERRA FÉTIL

LIDER DE CRIANÇA E JUNIORES

LIDER DE CRIANÇA E JUNIORES

Orientações Gerais para o Líder de Crianças e Juniores

1. Criança: Um ser inteligente.
2. Observe e atenda as necessidades básicas da criança:
Físicas – Desenvolver seu físico e seus sentidos natos (visão, audição, olfato, paladar e tato). Espirituais – Alimentar através da Palavra, Oração e prática da vida cristã. Intelectuais. Sociais. Emocionais.
3. Use de várias recursos didáticos para desenvolver e atender as necessidades das crianças: Criatividade, disposição.
4. Características das crianças: Agitadas e irregulares Curiosas Imaginativas Afetivas Sugestionáveis e crédulas Vivem no presente em desenvolvimento Instáveis Receptivas Detalhistas Espontânea Egocêntricas.
5. Seis necessidades gerais, segundo Robert Joseph Chour Jr. Uma criança precisa de AMOR Uma criança precisa SENTIR-SE SEGURA Uma criança precisa SENTIR-SE ACEITA Uma criança precisa de DISCIPLINA Uma criança precisa de INDEPENDÊNCIA Uma criança precisa de RECONHECIMENTO DO SEU VALOR
6. Crianças aprendem de maneiras diferentes: Criança visual – ver e escrever Criança auditiva – ouvir e falar Criança tátil – tocar e manipular Criança sinestésica – movimento e participação
7. Sugestões – Dependa completamente do Senhor: Prepare-se bem Lembre-se do contato visual Use e abuse de expressões faciais Uso da voz Faça gestos Coloque-se no lugar do personagem Seja bastante criativo e ousado Motive as crianças Observe a linguagem Utilize várias versões Bíblicas.
8. Utilize e pesquise em outras traduções Bíblicas:
RA – “Comê-lo-eis em todo lugar, vós e a vossa casa, porque é vossa recompensa pelo vosso serviço na tenda da congregação”. NVI – “Vocês e as suas famílias poderão comer em qualquer lugar o que sobrar, pois é o pagamento que vocês recebem”. NTLH – “Vocês e suas famílias poderão comer dessa porção em qualquer lugar, pois é o salário pelo trabalho de vocês na tenta do encontro”.
9. Merecem toda a atenção: 58% da população têm menos de 15 anos 3,5 bilhões da população mundial são formados por crianças
10. O que tem influenciado as crianças: TV Internet Celulares Vídeo games Colegas Vida urbana ou rural Mídia Professores Pais, avós e parentes Revistas e revistinhas Livros Times de futebol e torcidas organizadas Gangs Ídolos
11. Medite:Rm 12.7 – “Se ministério, dediquemo-nos ao ministério, ou o que ensina esmere-se no fazê-lo”.Ec 9.10 – “Tudo quanto te vier para fazer, faze-o conforme as tuas forças”,Cl 3.23 – “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo coração, como para o Senhor e mão para homens”.

ESTRAIDO DO SITE:http://www.centroevangelisticoebg.org/pub/pagina/estudo/pop_orientacoeslider.htm

por GRUPO SEMEANDO EM TERRA FÉTIL

NOSSAS CRIANÇAS

22 de Novembro 2011

Vejo em cada criança
Olhar feliz e sorridente
Apesar de tão pequenina
Criança também é gente.

Instruí-la no caminho
Por onde ela deve andar
Crescerá com sabedoria
Sem de Jesus se afastar.

Criança no hospital
Sofrendo e gemendo calada
Criança que vive na rua
Esquecida e abandonada.

Criança que bate nas portas
Pedindo um pedaço de pão
Criança que vive chorando
Cansada de ouvir sempre “NÃO”.

Quem não foi criança um dia?
Dá para lembrar com saudade!
Instrua sua criança
Sempre falando a verdade.

Criança é sempre criança
Não importa a sua cor
De cada um precisa
Muito carinho e amor.

O grupo “Semeando em terra fértil” deseja
A você criança querida
Que ame sempre a Jesus
E seja feliz nesta vida.

Marluci Koch Sarmiento
por GRUPO SEMEANDO EM TERRA FÉTIL